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  • Foto do escritorRenata Ruiz

O tarot não é do mal

O tarot não é malígno. Isso mesmo. Comecei a falar sobre isso um pouco no post anterior, o "Os caminhos do tarot". Como sei que muitos ainda tem esta dúvida, resolvi recorrer a livros e ao que eu estudei para tentar desmistificar este conceito.


Na Idade Medieval, as cartas do tarot foram consideradas coisas do demônio e caíram em descrédito. Esta conecepção se deu pela Igreja considerar o homem uma criatura miserável e pecadora, e a única maneira para se aproximar de Deus era através da Igreja. Por isto muitas culturas que utilizavam as cartas foram condenadas, mulheres foram queimadas por serem consideradas bruxas, e assim foi. Infelizmente. Mas com o Renascimento, juntamente com o movimento hermético, que acreditava que o ser humano era, em sua essência, o microcosmo e poderia ser considerado co-criador do Universo, ia contra ao que se pregava na era medieval.


Esta associação da Igreja de que todas as questões esotéricas, o ocultismo, a wicca, etc, são associadas com as mais sombrias artes coultas, prejudicou muito o tarot e estes outros ensinamentos e esoterimos em si. Infelizmente isso ficou muito tempo enraizado no inconsciênte coletivo, prejudicando toda a forma de conhecimento.


Por isto, com o autoconhecimento ou o conhecimento da própria alma, o conhecimento de nossas ligações divinas, quebrou esta antiga crença de que o tarot era malígno, entre outras coisas. Como aqui estou falando do tarot, foi somente me focar neste assunto.

Como cita Sarah Bartlett em sua Bíblia do Tarô, "o tarô está além de nossa projeção de bom e mau e somente reflete a energia do momento e do leitor". Você pode usar o tarot para se conhecer e também se conectar com as energias do Universo. E esta reflexão implica no conhecimento dos inúmeros e complexos impulsos do ser humano, além do seu próprio desenvolvimento.


Levanto a pergunta, como algo que auxilia você a se conhecer, a aprender sobre si mesmo, sobre qual caminho deve seguir, pode ser algo maléfico? Se a pessoa usar de forma correta, sem querer prejudicar ninguém, ele não é malígno. Não posso afirmar que as cartas não podem ser usado para este fim sinistro, mas como disse antes, ele está além disso.

Bartlett ainda completa: usar o tarô é uma maneira de abrir-se para a sabedoria interior e para o conhecimento oculto". O tarot não faz parte de nenhuma religião, está além disso, ele é uma ferramenta para revelar o que existe. Ele apresenta um caminho simbólico que você pode seguir se quiser, pois você tem o livre arbítro, você pode escolher. O tarot te orienta e te guia a conhecer a verdade sobre si mesmo. É um ponto de apoio para a sua autodescoberta.

Referências:

BARTLETT, Sarah. A Bíblia do tarô.  O guia definitivo das tiragens e do significado dos arcanos maiores e menores. São Paulo: Pensamento, 2011

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